É cedo e acabei de acordar,
Um dos meus maiores defeitos é esquecer-me das coisas.
Nomes, pessoas, acontecimentos, datas, sonhos... Mais um motivo de ter criado este blog é ter algo onde possa registar os meus dias, sonhos e ideias sem me esquecer deste mundo estranho que habito. Neste post escrevo por ter tido um sonho diferente dos que alguma vez tive.
Tinha acordado,
olhei para o meu relógio digital, marcavam 6 e picos da manhã.
Por ser demasiado cedo para um domingo decidi deitar-me e adormecer mais uma vez. Nunca iria pensar que iria ter tal sonho ao embrulhar-me no cobertor que me envolve agora enquanto escrevo este sonho antes que me desapareça da memória como todos os outros que tive anteriormente e não apontei ou partilhei com outras pessoas que se lembram decerto melhor que eu.
olhei para o meu relógio digital, marcavam 6 e picos da manhã.
Por ser demasiado cedo para um domingo decidi deitar-me e adormecer mais uma vez. Nunca iria pensar que iria ter tal sonho ao embrulhar-me no cobertor que me envolve agora enquanto escrevo este sonho antes que me desapareça da memória como todos os outros que tive anteriormente e não apontei ou partilhei com outras pessoas que se lembram decerto melhor que eu.
A minha família tinha decidido ir de férias, estávamos a sair de casa em direcção a Lagos, e durante essa viagem onde aparentemente não dormi nem adormeci combinámos as férias todas! Os Churrascos as tarefas de casa, os lugares a visitar e as idas a praia e assim para evitar noites ou manhãs em casa enquanto uns trabalham, ou dormem, ou não arrumam as coisas, ou se esquecem disto, ou daquilo ou passam a vida ao telefone. Assim do nada passou como nada fosse uma semana de férias.
Na despedida, a caminho do Norte tínhamos decidido passar pelo ponto de Sagres, antes de irmos a Vila Nova de Mil Fontes, para nos despedirmos da costa Algarvia.
Mas algo estava muito diferente...
Chegámos ao fim da estrada, estacionámos o carro e saímos neste paraíso alucinante.
Na despedida, a caminho do Norte tínhamos decidido passar pelo ponto de Sagres, antes de irmos a Vila Nova de Mil Fontes, para nos despedirmos da costa Algarvia.
Mas algo estava muito diferente...
Chegámos ao fim da estrada, estacionámos o carro e saímos neste paraíso alucinante.
Uma ponte de madeira flutuante (sim, uma ponte sem cordas nem postes, pedaços de madeira que levitavam literalmente apenas porque sim) introduzia-nos a uma fantástica ilha coberta por algo em tons de rosa ou terra (já não me lembro) onde por cima haviam habitavam magicamente 2 ou 3 búzios gigantes (maiores que a maioria das construções em Portugal, e impossíveis de terem sido construídos pelo Homem, devido à autenticidade dos mesmos, e da organicidade das formas e dos materiais que os mesmos eram compostos) completamente intactos, com curvas e espinhos perfeitos, um branco, outro ás manchas, outro meio castanho caracol. Se fossemos por cima desta coberta, iríamos ter a um bar normal de praia, com um avançado de folhas de palmeira a fazerem a sombra da esplanada onde estavam as mesas e cadeiras, algures em cima de uma carcaça animal (diria eu antes de me lembrar que caracóis não são propriamente os melhores amigos do sal, e os búzios não têm a fisionomia animal dos caracóis). Para além deste bar, tinha ainda uma piscina gigante, uma loja de souvenirs, recuerdos, lembranças e casas de banho separadas do bar entre o mesmo e a piscina. Com o meu factor de intrigas, gosto por mistérios e de querer saber sempre mais, não resisti em ir ver o que se passava debaixo desta carapaça e deixar para trás "o paraíso" da carcaça.
O que era universo totalmente diferente do que teria visto até este sonho?
Volto ao pé da ponta de madeira, viro na na descida quase que parecia um escorrega mas inverso ( isto é em vez de u era em n ) e dou de caras com a gruta mais bela que alguma vez vi! Antes de mais era gigantesca! Para além de ser uma gruta aberta e de se conseguir ver quase por completo o oceano para onde estivéssemos a olhar, era ampla e tinha uma clarabóia bela (isto se lhe puder chamar de clarabóia ao buraco que ajudava a iluminação da mesma, mas que mais tarde reparei ser a piscina do bar).
Era decerto a gruta mais bela que alguma vez presenciei!
Era decerto a gruta mais bela que alguma vez presenciei!
Foi aqui que me apercebi das suas formas orgânicas paranormais.
Talvez devido ao vento, tinha umas linhas um pouco naturais e salientes (como se fossem paredes laminadas, mas de maneira igual em toda a sua dimensão), mas visto debaixo para a gruta no seu total, como que uma pessoa no fundo de uma sala, parecida o corpo
Um, o principal, uma lesma gigante, de barriga esmagada a fazer o teto da gruta, encontrava-se apoiada apoiada noutras duas que serviam de encosto da mesma de tal maneira que quase formavam um tridente na sua forma composicional( 3 cabeças na frente da gruta e uma cauda - ou 3 juntas) na no beco traseiro da gruta). Depois as cores que apareciam quando o sol batia na areia lisa e desértica, sem marcas humanas, quase como na Lavadia da Tocha, ou como na Meia Praia de Lagos, depois de um dia de algum vento, toda esta gruta se tornava numa casa apetecível de viver!
Mas não ficava por aqui o sonho.
A água do mar cercava esta ilha. Normal da costa algarvia de cor transparente, com ondulação dum lado mais forte como na minha Tocha, no outro mais relaxado como no Camilo, mas eram os pequenos rios dentro destas cavidades que me deixaram com medo, mas com vontade de ficar e saber mais depois de ter tocado nos mesmos. Enquanto explorava esta gruta dei de conta que os pequenos rios "arcoíris" (sei que parece parvo, mas eram literalmente pequenos rios formados ... talvez pelo mar, de uma ponta a outra, mas com algumas curvas pelo caminho, com todas as cores misturadas em mancha, e fluroscente!) eram algo mais que rios devido aos movimentos e fluidez dos mesmos em comparação ao mar que os produzia.
Rapidamente os assustados saltos que dava por cima destes rios se tornavam em divertidos. Ainda nem meia gruta tinha explorado quando decidi mergulhar o meu braço neste rio mágico.
Ajoelho-me, primeiro coloco medrosamente apenas o meu indicador canhoto, retiro e vendo que não se passa nada e até parecia um rio normal a passar por ali, mergulho o meu braço esquerdo à procura de algo que pudesse estar para lá do rio.
Não há peixes, não há areia, não há nada, não consigo ver nada. Parecia sentir uma maré sem fundo, mas a areia era tão alta que era impossível ter um rio (que aparentava ser só isso, um pequeno riacho feito pelas ondas desse mar, que se transformava magicamente em algo quando entrava nesta gruta) sem fundo , ou pelo menos mais fundo que o meu braço inteiro.
Devido aos meus problemas de ouvidos, meti os meus tampões, e já agora os meus óculos que estavam na mala que trazia comigo.
Mergulhei a cabeça.
Devido aos meus problemas de ouvidos, meti os meus tampões, e já agora os meus óculos que estavam na mala que trazia comigo.
Mergulhei a cabeça.
Estava noutro mundo.
Aparentemente tinha de nadar,afinal de contas estava a mergulhar num mar, mas eu conseguia respirar sem máscara neste mar!
Dei uma volta para ver como era este ambiente e se estava tudo bem ou se eram só ruínas. Estava dentro de uma sala de um reinado clássico (digo eu). Poderia ser Grego, ou apenas algo de praia mediterrânea com umas luzes (multicoloridas) por vezes a apontar para o chão. Mas estava deserto. Todo o corredor e sala estavam vazios.
Dei uma volta para ver como era este ambiente e se estava tudo bem ou se eram só ruínas. Estava dentro de uma sala de um reinado clássico (digo eu). Poderia ser Grego, ou apenas algo de praia mediterrânea com umas luzes (multicoloridas) por vezes a apontar para o chão. Mas estava deserto. Todo o corredor e sala estavam vazios.
Volto para trás, a parede da qual saí que tinha ao lado um espelho numa moldura feita de uma espécie de concha ou coral que não tinha dado atenção antes, mas agora ao regressar vejo que não era eu que estava nele.
Era outro ser.
Era outro ser.
Meu corpo entre tons azuis e verdes tinha se transformado, com umas manchas brancas ou claras de um lado (barriga dos braços , palmas da mãos, e pouco mais) e dos opostos, manchas escuras, tinha um pescoço mais esticado que os humanóides, tal como os braços e as pernas. Se os meus pés já são grandes, então neste sonho eram ainda maiores! Pareciam umas barbatanas por terem decerto mais um palmo que o tamanho que já têm (47), os dedos não tinham tantas folgas como os nossos e todo o meu corpo era mais magro que sou atualmente.
Saí logo da sala.
Corri pela gruta e subi ao café onde depois de tirar os meus pais e irmão da piscina contei que estavam numa piscina magicamente no cimo da gruta (magicamente, pois era impossível haver uma piscina e que não deixasse as pessoas "cair" na água ou na areia deste rio/gruta ) mas não acreditaram, e discutiram comigo por estar a tomar alucinantes ou a ver demasiadas séries...
Mas o meu irmão veio logo!
Trouxemos algo parecido a uma go pro, mas que dava para enviar as fotos para o instagram logo (ou pelo menos sonhei que sim), fomos ao encontro das minhas pegadas para podermos entrar onde tinha encontrado o espelho do outro aldo do "mar". O meu irmão ficou incrivelmente feliz e divertido (e não tão "nino daztreet" como anda a ficar nos ultimos tempos). Andamos a nadar e a explorar este "palácio grego" ou nova Atlantida por ser o que era e o que víamos á medida que explorávamos esta mansão sem fim cheia de "janelas" cerradas.
A certo ponto, depois de passarmos por tantos quadros e espelhos, no meio das fotografias decidi ver como estavam a ficar as fotos que tinhamos tirado depois de tantas que foram, e foi então que dei conta. Não era o de todo o que estava a espera.
Sempre que sonhei ver o que estava a viver, e o que via no "preview" da câmera quando a tirar fotografia mas não era ele, não era o meu irmão, não era eu, não era o "tritão" ou algo parecido que via nos espelhos ou a olhar para o meu corpo.
Eramos uma uma máquina parecida a uns projetores brancos (agora após uma rápida pesquisa descobri um modelo TAL E QUAL mas que nunca tinha visto antes deste sonho - Epson PowerLite Pro ) que andava a passear e enviar as imagens para os nossos cérebros.
Eramos uma uma máquina parecida a uns projetores brancos (agora após uma rápida pesquisa descobri um modelo TAL E QUAL mas que nunca tinha visto antes deste sonho - Epson PowerLite Pro ) que andava a passear e enviar as imagens para os nossos cérebros.
De repente aparecem "pessoas como nós" naquela "dimensão" , raparigas e rapazes mas mais raparigas da minha idade, e mais rapazes da idade do meu irmão, e começa uma festa. Do nada aparece a minha namorada, agarra-se aos meus ombros, e pede para irmos dançar e começa a seduzir-me em publico, (algo mesmo muito estranho pois é algo que nunca na vida - ou pelo menos agora- não iria acontecer 1º por estar tanta gente a volta, e segundo porque ela não é assim)
São 10:50 e tenho uma mensagem dela a dizer bom dia.
Passei as ultimas 3...4 horas a dormir nesta realidade / universo, quando enquanto "dormia" passou-se uma semana com amigos reais em Lagos, e no ultimo dia de todos passou-se algo inexplicável, sonhei com caracóis ou búzios, seres e formas que não vejo há bastante tempo, piscinas que levitam e rios arco-íris é algo novo, mesmo para mim que vejo montes de séries e leio bastantes comics scifi ...
A gruta só posso associar a um wallpaper de windows que estava na "Papelaria central" aqui em Barcelos... Mas de resto, desde os projetores, as pinturas de outros seres, da cidade aquática, de nadar e poder respirar, da anatomia, de sentir tudo, de encontrar a minha namorada mas eu ser uma máquina parecida a um projetor... faz-me questionar se estou a viver, se estou a sonhar, ou se estou a sonhar e depois quando durmo é que vivo e não passou tudo de um glitch no meu cérebro para me mostrar o que é e não é real.
A gruta só posso associar a um wallpaper de windows que estava na "Papelaria central" aqui em Barcelos... Mas de resto, desde os projetores, as pinturas de outros seres, da cidade aquática, de nadar e poder respirar, da anatomia, de sentir tudo, de encontrar a minha namorada mas eu ser uma máquina parecida a um projetor... faz-me questionar se estou a viver, se estou a sonhar, ou se estou a sonhar e depois quando durmo é que vivo e não passou tudo de um glitch no meu cérebro para me mostrar o que é e não é real.
1º se sonho, os meus sonhos são uma praia negra num dia de eclipse solar tapado por um avião pois é sempre tudo preto e frio, 2º é o 3º sonho que tenho desde os últimos 10 dias e por fim foi um sonho mesmo mesmo estranho em todos os sentidos....
Um sonho um pouco pó Matrix no final, e não vejo o matrix desde o ano passado ou há 2 anos.. Não sei mesmo como pensei ou vivi tal experiência nas ultimas horas.
São 11:50 18/10/2015
e este é o meu 3º dia depois de ter decidido desabafar e registar todos os acontecimentos que ache estranho acontecerem.
Pode ser que ainda volte a escrever mais hoje
foi só + 1 episódio do meu universo.
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Obrigado por teres lido mais um dia, e pelas tuas palavras, outro ser deste universo.